domingo, 11 de setembro de 2011

Amamentar é um ato de amor!



 Amamentar é um ato de amor!


Bom, que o “ato de amamentar” é saudável ao bebê, muitos devem estar cansados de saber... Porém, por trás do simples fato de amamentar surgem muitas dúvidas e a cada dia surgem também novas notícias sobre os benefícios deste ato singelo e tão importante para a vida de uma mãe e da criança.

Como a amamentação é um assunto de EXTREMA importância, no que se diz respeito à saúde da criança, neste post iremos comentar algumas coisas que achamos interessante ressaltar e é bem provável que mais pra frente este assunto volte à passar por aqui. Aproveitamos para dizer que como este assunto é extenso, criaremos alguns tópicos separadamente. Fiquem à vontade para comentar!

Preparando as mamas para o aleitamento...

Toda mulher já possui os seios “preparados para produzir leite”, porém nem toda mulher já está preparada para amamentar... Entre as mamães de primeira viagem, são inúmeras as dúvidas que surgem antes da primeira mamada do bebê, faremos um misto entre dicas e comentários sobre alguns mitos à seguir:

Durante a gravidez, o corpo da mãe já se prepara naturalmente, mas valem também alguns pequenos preparos como:
- Lavar as mamas apenas com água (se possível evitar sabonetes, cremes, óleos) ;

- Durante o banho, (massageie) o bico da mama e a aréola SUAVEMENTE com as mãos – isso deixa a pele mais resistente para que quando o bebê for sugar a pele já estará ‘preparada’;
Obs.: existem algumas controvérsias sobre o uso da bucha vegetal, por isso, qualquer dúvida, antes de utilizá-la, questione seu médico.

- Não espremer o peito durante a gestação! Todo cuidado é pouco, e isso poderá machucar as mamas. Se possível, apenas massageie a aréola e o bico durante o banho;

- Sempre que possível, tome banho de sol por no máximo 15 minutos com as mamas expostas pela manhã das 8h às 10hs;

- Prefira os sutiãs de algodão, pois além de mais confortáveis, são higiênicos e deixam as mamas mais ventiladas, mas isso não quer dizer que é necessário deixar de usar sutiã e já desmitificando:  AMAMENTAR NÃO DEIXA O PEITO CAÍDO, isso é MITO.

O portal Guia do Bebê.com indica um preparo essencial com as mamas:
Segure o seio com as duas mãos, uma de cada lado, e faça uma pressão da base até o bico, como se fosse uma ordenha. Repita o movimento cinco vezes com delicadeza, mas com energia. Depois, faça o mesmo com uma mão em cima e uma embaixo do seio. 
- Se as mamas racharem durante a gravidez, evite usar produtos caseiros ou comprados, comunique seu médico e tire todas as dúvidas.


Atenção! Todos os tipos de bicos de peitos possibilitam a amamentação!

Eles podem ser: protusos, planos ou invertidos, porém algumas vezes é necessário apenas o auxilio da equipe de saúde nos primeiros momentos da amamentação.




A Primeira mamada...

Antes de tudo, precisamos dar algumas dicas sobre as FORMAS CORRETAS DE AMAMENTAÇÃO, pois esta é uma das grandes soluções para a maioria dos problemas ao amamentar, sim, a “boa pega”, a “posição correta”, a tranqüilidade da mãe, o local/ambiente, tudo isso influencia na amamentação! Veja algumas imagens à seguir:

Quanto às posições:



Sentada: A mãe coloca o bebê no colo de frente à ela, entre os braços e apóia a cabecinha no seu braço. O melhor é que a posição do bebê seja de barriga com barriga.
Deitada: O bebê fica deitado de lado de frente para a mãe e todo seu corpo encaixado no corpo da mãe. Esta posição ajuda a mãe à descansar enquanto amamenta.
Cruzada: A criança fica deitada com o corpo todo apoiado no antebraço da mãe, envoltas, ao lado do corpo da mãe, onde a mãe segura a base da cabeça abaixo das orelhas. Deve ser verificado se o bebê fica aconchegado de frente à mãe sem que precise pressionar a cabeça do bebê e de forma que alcance o peito de forma correta.
Invertida: Com o corpo do bebê apoiado, a mamãe poderá mover o bebê de um peito ao outro sem precisar mudar a posição, é uma ótima maneira de segurar a cabecinha do bebê, principalmente do recém-nascido ou prematuro que necessita de apoio para pegar bem a aréola.
Quanto mais confortável estiver a mãe e o bebê, melhor é. Se necessário utilizar travesseiros ou apoios macios para as costas e para apoiar os braços e o bebê.

O que é necessário saber sobre a "boa pega"?

O sucesso da amamentação depende muito da "boa pega", ou seja, o bebê precisa abocanhar corretamente toda a maior parte da aréola para que consiga sugar a quantidade de leite necessária. O bebê só precisa ser estimulado à isto, pois o ato de sugar ele já sabe, na verdade. Quando há uma "má pega" além do pequeno não se alimentar direito, ocasionando choros, irritações e até mesmo desnutrição (se a má pega for contínua), poderá ocorrer rachadura no bico do peito. Por isso, se sentir necessidade ou surgir qualquer dúvida, consulte seu médico ou vá à um banco de leite, lá você será "treinada" adequadamente.

Veja abaixo imagens da "boa pega" e da pega incorreta:

Imagem retirada do manual do Ministério da Saúde - créditos: fiocruz

Veja que na primeira imagem da pega correta (fig.3) o bebê abocanha toda a maior parte da aréola do peito. Na outra imagem (fig. 4) pode-se perceber que uma onda peristáltica que se desloca ao longo da língua promovendo um "bico" dentro da boca do bebê.

Já na imagem da pega incorreta (fig. 5 e 6), assim como no uso da mamadeira, o bebê pega apenas o bico do peito e não toda a aréola, ou seja a mamada será insuficiente, provocando futuros problemas na nutrição e desenvolvimento da criança. Muitas vezes o bebê apenas "chupará" o bico do peito e não sugará o leite, pois ao abocanhar a aréola de forma correta, o leite sairá com maior facilidade.


Imagem retirada do manual do Ministério
da Saúde - créditos: fiocruz
Acredite, o leite materno é TUDO o que o bebê precisa!

Primeiramente: NÃO EXISTE LEITE FRACO!


O colostro é o primeiro leite que sai do peito e é produzido nos primeiros dias do após o parto. Ele vem em pequenas quantidades, O NECESSÁRIO para os primeiros dias da criança. Tem aspecto claro, ralo ou grosso e amarelado. 


Este ‘primeiro leite’, protege o bebê de muitas doenças, muitos o comparam como uma ‘vacina materna’. Depois de alguns dias, este colostro vai mudando de cor.
Ok, mas então por que o seu bebê ‘berra de fome’?  Primeiramente, nem todo choro do bebê é fome. Segundo, a digestão do leite materno é bem mais fácil, por isso nos primeiros meses a criança sente necessidade de mamar várias vezes. O bebê deve mamar logo após nascer e todas as vezes que quiser, no primeiro mês, as mamadas são freqüentes. É importante ressaltar que o bebê é quem escolhe a hora certa de mamar.


Mas atenção! O “mamar errado” faz a maioria das mamães acham que o leite é fraco, fiquem tranqüilas,
O LEITE MATERNO É O ESSENCIAL PARA O BEBÊ.


A principal causa que leva a mulher à pensar que seu leite é fraco é a falta de informação... por isso leia bastante sobre o assunto, converse com outras mães, questione seu médico, procure todas as formas de se interar sobre o assunto. Saiba que nem todas as informações que rola na internet são verdadeiras, existem vários mitos e também nem toda “dica infálivel” é válida para você, como foi para sua vizinha, informe-se.


O leite materno é COMPLETO, porquê? Citaremos à seguir:

- Contém vitaminas, gorduras e açúcares;
- É feito especialmente para o estômago da criança, por isso a sua digestão é rápida;
- Contém substâncias nutritivas de defesa que não se encontra em nenhum outro leite;
- Está sempre pronto e com a temperatura adequada, ou seja, a mãe evita gastos (com mamadeiras, leites industriais, bicos e economiza tempo!);
- Protege o bebê contra: diarréia, pneumonias, otites, alergias, cáries, resfriados, infecções urinárias e respiratórias, desnutrição, diabetes, doenças cardiovasculares, meningites entre outras doenças, promove o desenvolvimento neuropsico-motor, auxilia no desenvolvimento da fala, aumento de QI, melhora o equilíbrio emocional, entre vários outros benefícios...  poderíamos criar um post inteiro só sobre as vantagens do “super leite”!




O ato de amamentar é essencial para a formação da arcada dentária da criança;
Saiba que o ato de amamentar é benéfico também às mães e aos pais, porquê promove o vínculo afetivo, pois nada melhor do que o olho no olho entre mãe e filho, os laços afetivos da família envolvendo o pai e toda essa atmosfera motivante, promove e favorece o prolongamento da amamentação. 
É de suma importância o papai estar presente, incentivando e quando necessário auxiliando a mamãe durante a amamentação.

- Faz o tamanho do útero voltar mais rápido ao normal, diminui  o risco de hemorragia pós-parto, a mãe se sente mais confiante, ficará menos propensa à osteoporose, volta ao peso mais rápido, ajuda no equilíbrio emocional, entre várias outras coisas;

- Diminui o risco de câncer de mama e ovários! Que ótima notícia, não é mesmo? Vários estudos comprovam esta afirmação.
O ato de amamentar ainda é um método natural de planejamento familiar! A amamentação, muitas vezes, constitui um meio de evitar uma nova gravidez em curto tempo, pois a maioria das mulheres ainda não menstruaram (até o 6 meses de vida do bebê) e a amamentação requer exclusividade, durante o dia e a noite.

Não ofereça ao bebê qualquer outro alimento ou líquido que não seja o LEITE MATERNO até pelo menos os 6 primeiros meses do pequeno, 

a não ser que seja recomendação médica.

Durante os primeiros meses de vida, o estômago e o organismo da criança não está preparada para receber sucos (principalmente os ácidos), líquidos açúcarados, chás, entre outras bebidas.


Pode-se também continuar à amamentar a criança até seus primeiros 2 anos e com a orientação do médico iniciar a introdução dos alimentos na nutrição.


Mamadeiras, bicos, chucas, chupetas são os grandes vilões!

Pode parecer prático e indolor, porém veja a seguir porquê nós, da área de saúde “abolimos” o uso dos mesmos:
GRANDE RISCO DE CONTAMINAÇÃO!
A água no preparo do leite pode estar contaminada, o simples fato de não higienizar bem as mãos, costume de guardar leite na mamadeira, preparo antecipado do leite, utensílios no preparo do leite mal higienizados, tudo isso causa CONTAMINAÇÃO do leite que conseqüentemente causará doenças no bebê.

ATRAPALHA O ALEITAMENTO MATERNO!
O bebê aprende a “mamar erado” pois acostuma-se com os bicos artificiais que são totalmente diferentes da mama e acaba também não tirando do peito da mãe a quantidade de leite necessária, pode não ganhar peso e desistir totalmente de mamar no peito.

Prejudica na formação da arcada dentária do bebê e também na fala, pode atrapalhar a respiração do bebê, o tornando um “respirador bucal”;

É uma porta de entrada para infecções e respostas para o “chororô” que para a mãe pode ser “sem explicação”.

Diminui o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê, item importantíssimo! Pois a amamentação promove o contato entre o corpo do bebê e da mãe e aquele “olho no olho”. 



É mais trabalhoso e gasta-se mais dinheiro, não só com os utensílios e leite, mas provavelmente com as futuras medicações, já pensou? Por isso, o blog PEQUENOS PACIENTES é à favor do incentivo ao ALEITAMENTO MATERNO! Seja você também uma “amiga do peito” e espalhe os conhecimentos adquiridos!

Vale ressaltar que a equipe de saúde tem papel importantíssimo durante a amamentação TAMBÉM!


O profissional de saúde, principalmente a enfermagem pode auxiliar, é crucial nas orientações à mãe, mas primeiramente deve saber o porquê as mães precisam de ajuda, conhecer a anatomia das mamas para orientar as mães, como é produzido o leite, as funções dos hormônios, as posições adequadas, entre outros fatores.


Como dissemos, este assunto é extenso, então aguarde, pois postaremos em breve os seguintes temas:

  • ANATOMIA DAS MAMAS
  • PROBLEMAS E DÚVIDAS FREQUENTES
  • APOIO NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
  • DOAÇÃO DO LEITE e BANCO DE LEITE

Enquanto isso, separamos algumas dicas de sites interessantes e logo à seguir alguns vídeos explicativos:

Portal do aleitamento materno – Muito bom, fica a dica:

Manual explicativo:

Manual para profissional da área de saúde:

Dúvidas freqüentes:

Mitos relacionados à amamentação:

Dicas de livros para profissionais da saúde:



VÍDEOS:

Para as mamães que estão com dificuldades de amamentar:
      Fonte: multivegetal – Youtube



Dicas para amamentação correta

       Fonte: jcmóveis e Crescer – Youtube


Como preparar as mamas

      Fonte: tvpuccampinas - youtube

Atenção! Toda e qualquer informação aqui obtida, é apenas de propósito instrutivo e educativo, não substituindo a consulta ao médico.

Aproveite para dar uma olhada onde ficam os bancos de leite no Brasil
no site do Ministério da Saúde:

Até a próxima!




(Obs.: imagens retiradas da internet)

sábado, 5 de março de 2011

Dor de ouvido ou “Otite”



Principalmente para as ‘mamães de primeira viagem’, a dor de ouvido é um tema que assusta e incomoda. A mãe já fez de tudo, já trocou a fralda, já alimentou o bebê, aliviou o calor, não é sono, nem frio, nem aparentemente uma cólica e o choro e irritação permanece...  Provavelmente, seu filho estará com dor de ouvido, a “famosa” Otite, que significa infecções de ouvido e normalmente atinge as crianças nos primeiros meses de vida.

O que é a Otite e como identificá-la?
Otite é o termo médico usado para toda infecção do ouvido, que pode ocorrer no ouvido externo ou médio e pode ser aguda ou crônica.
Os principais sintomas são: dor, febre, choro freqüente, dificuldade para sugar e alimentar-se, irritabilidade e dificuldade de audição, muitas vezes a criança leva as mãos à orelha... Percebendo esses sintomas,  deve-se procurar o médico/pediatra o mais rápido possível.
Além destes sintomas mais comuns, em alguns casos podem ocorrer também: perda de apetite, secreção do ouvido, vômitos, entre outros.

Existem outros tipos de “otite”?
Os tipos de otite serão diagnosticadas pelo médico, assim como os tratamentos específicos para cada uma. As mais comuns são à serem citadas são: Otite média e Otite externa.

A Otite Externa
É localizada na orelha externa, ou seja, a entrada da orelha até o tímpano.
Mais comum no inverno, pode ser provocada por qualquer lesão na pele que recobre a parte externa do ouvido.

Quais os sintomas da Otite Externa?
Ocorre uma dor intensa e diminuição da audição. Em alguns casos, podem aparecer secreção e coceira. O diagnóstico é feito considerando os sintomas e por meio do exame otológico que permite o pediatra visualizar o interior do ouvido da criança.

Como é o tratamento da Otite Externa?
O tratamento da otite externa inclui analgésicos. Antibióticos e antifúngicos são usados como medicação tópica (gotas).

A Otite Média
É mais comum entre as crianças e principalmente no verão. Geralmente é provocada por gripes, infecção na garganta, infecção respiratória ou, umidade no ouvido. Pois os vírus ou bactérias passam pela tuba auditiva, causando acúmulo de secreção (pus) na orelha média. A pressão desta secreção causa a dor, a febre e a diminuição da audição.
Por isso os pais devem ficar atento quanto aos sintomas e o mais rápido possível procurar o pediatra, pois a perda da audição poderá ter conseqüências no desenvolvimento da criança, como problemas na linguagem e aprendizado, por exemplo.

Quais os sintomas da Otite Média?
Os principais sintomas são, portanto, a dor muito forte, diminuição da audição, febre, falta de apetite e secreção local.
O tratamento será com antibióticos e analgésicos. Em 2 ou 3 dias a febre pode desaparecer, sendo que a audição demorar mais tempo para voltar ao normal. Se demorar muito tempo para a audição voltar, deve-se procurar o pediatra e talvez seja necessário uma pequena cirurgia, mas a necessidade desta pequena cirurgia será detectada pelo médico.

Assista à seguir um vídeo relacionado à Otite Média:

Fonte: Youtube - universobebe

Como posso evitar a Otite?

Evite o uso de cotonetes, principalmente na parte interna do ouvido da criança.  O excesso de limpesa do ouvido retira o “cerume”, sua “proteção natural”, facilitando a evolução das otites. Este cerume é expelido naturalmente.

Ao secar o ouvido, evite “esfregar” a toalha, o atrito brusco da toalha, pode ocasionar uma inflamação, ou até mesmo por a toalha não ser do próprio uso da criança, poderá conter bactérias ou sujidades, sendo transmitida ao ouvido do pequeno paciente. Use uma toalha macia e enxugue com cuidado, se possível enrole-a na ponta do dedo e faça movimentos suaves.

Utilize protetores macios ou tampões para evitar entrada de água no ouvido da criança ao nadar. A água contaminada das piscinas e praias colaboram para as infecções de ouvido. Seque bem os ouvidos da criança após o uso das piscinas. 
Limpe com freqüência as secreções nasais de gripes e resfriados, evite deixar acumular catarro no nariz e garganta da criança.


Nunca amamente o bebê deitado, o líquido poderá ir para a tuba auditiva, favorecendo infecções. Evite também amamentar o bebê e deitá-lo em seguida. Ao amamentar prefira a posição sentada ou em pé.



Cuidado com a automedicação, às vezes ao invés de melhorar poderá piorar a situação. Nunca pingue qualquer medicamento sem a orientação do médico.

A vacinação contra a gripe, a Haemophilus influenza e o Streptococcus pneumoniae, protegem a criança contra pequenas infecções, dentre elas a Otite. Por isso, a partir dos 6 meses a vacinação é recomendada.
      


    É importante ressaltar que:


    Cada caso é um caso, e somente o pediatra poderá receitar o tratamento ideal para o pequeno paciente, nunca administre medicamento por sua própria conta, nunca “receite medicamentos” para amigos, parentes e vizinhos, qualquer dúvida, procure o pediatra. 
    Durante a visita ao médico, aproveite para tirar todas as suas dúvidas e se possível, anote.







    O(a) enfermeiro (a), deve orientar sobre a limpeza que deve ser feita apenas com água, sabonete, toalha e dedo; quanto à posição da amamentação, quanto à evitar introduzir objetos pontiagudos no ouvido e ao uso criterioso dos medicamentos receitados pelo médico.


    Abraços!




    >> Links interessantes para saber mais:



    segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

    Higiene Bucal começa cedo!


     

    A higiene bucal do bebê deve ter início antes mesmo que os dentinhos nasçam... Sim! A mãe deve fazer a higiene bucal do seu bebê logo cedo.

    A boca do bebê deve ter uma atenção especial, a mãe deve retirar restos de papinha e até mesmo do leite materno que costumam ficar na parede das bochechas e demais cantinhos da boca.

    Para isso, a mãe deverá utilizar uma "dedeira" ou até mesmo uma gaze enrolada no dedo da mãe. Nesta fase não é necessário o uso de creme dental, ainda.
    (dedeira massageadora)

    Já os enfermeiros, poderão utilizar uma gaze ou cortar os dedos da luva de procedimento e colocá-las nos dedos.

    Esse procedimento dever ser feito pelo menos uma vez ao dia após o banho.
    Devem ter um cuidado especial também com os dentes de leite, mesmo que o natural é que eles venham à cair, pois os dentes de leite são "frutos" do que os dentes permanentes venha à ser, desde espaçamento, mastigação e tudo mais! Por isso há a necessidade de manter os primeiros dentes saudáveis.


    Deve-se evitar a alimentação noturna com a mamadeira, especialmente com alimentos que contém açúcares, ou até mesmo "adoçar a chupeta para a criança dormir, pois a higienização bucal provavelmente não será realizada em horário noturno, o que causará futuras cáries.


    Esta é  a fase pré-escova e logo deverá ser substituída por uma escova de dente infantil adequada, assim que surgirem os primeiros dentinhos. E com a orientação do odontopediatra pode-se até utilizar já o fio dental, normalmente quando a criança já tem mais de 8 dentes.


    Este ato além de promover a higiene bucal logo cedo, estimula a criança à acostumar-se com o hábio de escovação.

    O uso do creme dental deve ter as recomendações adequadas pelo dentista (odontopediatra), pois o creme dental não pode conter flúor pois a criança não saberá controlar a deglutição, e nem menos entenderá os malefícios do flúor em excesso.

    Assim que aparecerem os primeiros dentes, a higienização deverá ser realizada sempre após as refeições e antes da criança se deitar.
    As escovas devem ser adequadas à idade da criança, ou seja, pequenas, ceras macias, e sendo trocadas no tempo adequado, 
    tire todas as suas dúvidas com o dentista.

    De 0 à 3 anos a escovação deverá ser feita com moderação, e com a supervisão dos pais, atenção para que a criança não engula o flúor, pois o flúor em excesso poderá causar manchas permanentes nos dentes.
    Quando a mãe observar manchas nos dentes ou  até mesmo mau hálito da criança, deve-se procurar o dentisa com urgência. A manchinha pode indicar ínico de cárie.
    A mãe deverá evitar soprar a comida da criança, dividir o mesmo talher, beijar a boca da criança, pois como a cárie passa de pessoa pra pessoa, pode passar para a criança.

    Quando a criança tem de 2 à 8 dentes, a quantidade de pasta deverá ser do tamanho de um grão de alpiste.
    de 10 à 20 dentes, tamanho do grão de uma ervilha.

    Veja vídeo de higiene bucal infantil:

    Vídeo publicado no Youtube por: andressaperin

    A hora da escovação, assim com a hora da alimentação, deverá ser divertida, a criança não deve sentir obrigação de escovar os dentes, deve sentir prazer em fazer isto. Por isso, solte a imaginação, cante músicas, conte histórias, ou seja, quanto mais a distraí-la ou envolvê-la, mais ela pegará "gosto" pela escovação.
    Não importa a técnica, importa que seja escovado bem os dentes, a língua, gengivas de forma saudável.

    A partir dos 6 meses de idade, leve a criança ao dentista regularmente e aproveite para tirar todas as suas dúvidas, com certeza o dentista saberá exatamente como auxiliá-la nesta tarefa.


    Ao enfermeiro cabe realizar também a higiene bucal de forma adequada após cada refeição ou após o banho no bebê, além de auxiliar a mãe na hora da escovação, orientar quanto aos cuidados com o flúor e quanto à evitar alimentos açucarados que causam 90% das cáries infantis.
    O enfermeiro poderá utilizar bonecos (com os devidos cuidados para evitar infecção hospitalar) e ensinar a criança como escovar os dentes. E quando necessário, encaminhar a criança à um odontopediatra.


    Boa sorte! 

    Lancheira Saudável

    VOLTA ÀS AULAS - LANCHEIRA SAUDÁVEL
    Em época de retorno às aulas, além da ansiedade de novas experiências, novas amizades, entre outras coisas, as crianças estão dispostas à mudança na rotina da alimentação "pós-férias", mas nem por isso os pais devem descuidar e devem prestar atenção quanto ao que seus filhos levam na lancheira, sendo que "o transporte" da alimentação saudável para a escola não é uma tarefa fácil. 

    Porém, a boa alimentação na vida escolar da criança é de suma importância para o desenvolvimento, devido à quantidade de atividades intelectuais e físicas, por isso a criança NÃO DEVE passar horas em jejum e ter uma alimentação adequada.

    Com persistência, é possível evitar que os pequenos venham sofrer futuramente de doenças comuns como:
    Hipertensão (pressão alta)
    Obesidade Infantil - já são mais de 10% de casos no Brasil!
    Diabetes tipo 2 

    Entre outras doenças sérias que vêm, infelizmente, afetando a saúde de muitas crianças no Brasil, nos últimos anos... Já parou pra pensar que antigamente não existiam essas doenças infantis com tanta incidência?
    É um caso de se pensar e a maior parte da culpa disso são dos pais! Pois a má alimentação vem de casa! E do exemplo dos pais, por ex: se você não consome frutas, verduras e legumes, seu filho provavelmente não vai querer consumir também. Por isso, se quer que a criança se alimente de maneira saudável, dê exemplo e retire as guloseimas de casa também, incentive os irmãos a mesma "dieta".
    Tudo isso é questão de hábito e disciplina.
    Deve-se controlar o grande consumo de guloseimas, alimentos gordurosos, refrigerantes e sucos artificiais, pois estes alimentos além de uma grande quantidade de calorias e gorduras, em sua maioria, contém uma quantidade de sal maior do que para o consumo necessário.

    Além disso, os alimentos industrializados além de baixo teor NUTRICIONAL, podem acarretar vários outros malefícios à saúde da criança, podendo causar alergias, disfunções digestivas e metabólicas, apesar de ser produtos práticos, já que a correria do dia-a-dia das mães é puxado, mas vale a pena optar pelos alimentos preparados em casa para garantir uma vida saudável ao seu filho.

    É fato que qualquer criança venha preferir um pacote de bolacha recheada à uma fruta por exemplo, mas tudo isso pode ser "driblado" com criatividade, disciplina, persistência dos próprios pais.

    O que vale é a criatividade, pode-se também sugerir a participação da criança na escolha e no preparo do lanche, ou colorir um pouco mais a lancheira com pão cortado em forma de coração, estrela, carrinho... pedaçoes de bolos com formato de "carinha feliz", copos coloridos, guardanapos customizados, peça à criança ajudar a preparar uma vitamina, suco natural...

    Tudo isso leva tempo e paciência... por isso não desista na primeira semana, logo a criança se acostumará com o cardápio saudável. Além disso, na escola ela estará junto aos amiguinhos, então será mais divertido comer... Peça à professora, se possível que a informe sobre a aceitação dos alimentos da lancheira, varie gradualmente os alimentos e bebidas para que a criança não "enjoe".

    Vale ressaltar que de nada adianta colocar na lancheira itens de SUA preferência e não da criança, toda essa adaptação deve ser feita como uma parceria, junto à criança, afinal, você não vai estar lá todos os dias no pé dela na escola para que ela coma o sanduíche de atum, por exemplo. Se ele gosta de suco de laranja, por exemplo, misture um pouco de cenoura, ou outra fruta, se ela gosta de patê no pão, faça uma mistura de legumes cozidos ao prepará-lo...

    Não se esqueça que alguns alimentos por ficar na lancheira, vão passar por algum período de "des-refrigeração" e isso pode levar à contaminações, então cuidado ao escolhê-los.

    A hora do lanche tem que ser uma coisa divertida e gostosa para a criança, mas não  é necessário "aliciá-la" com guloseimas, não exija "que ela traga a lancheira vazia" para casa... cada criança no seu tempo... impondo coisas do tipo, só causará a impressão de que deve-se "comer por obrigação".

    Portanto, a "lancheira saudável" deve respeitar os seguintes princípios:

    • Proporcionalidade
    • Rico em carboidrato (fonte de energia);
    • Pobre em gordura (principalmente a saturada).
    • Moderação: especialmente no consumo de açúcares, gorduras e sal.
    • Variedade: uma alimentação balanceada não deve ser fundamentada em proibições.

    Veja abaixo algumas dicas de cardápios:

    DICA 1

    Segunda: bisnaguinhas integrais com geléia de morango, caixinha de achocolatado e maça ou laranja.

    Terça: biscoitos integrais, suco de soja (caixinha) com sabor de fruta e 1 banana.

    Quarta: torradas integrais com geléia de uva, 1 achocolatado preparado em casa e 1 pêra.

    Quinta: barra de cereais, caixinha de suco de soja com sabor de fruta e goiaba.

    Sexta: lanche de pão integral com queijo branco (ex.: Polenguinho) - não precisa de refrigeração e suco de fruta natural.


    DICA 2:

    Segunda: Cereais + fruta + suco natural

    Terça: Pepino/ Cenoura palito + bolo caseiro + suco de abacaxi

    Quarta: Pão integral com cream chease + achocolatado

    Quinta: Barra de cereal + mini tomate + suco de soja

    Sexta: Biscoitos de aveia e mel + iogurte

    DICA 3:

    Segunda: Pêra com casca + Torradinhas + suco natural

    Terça: Bolachas cream cracker + melão picadinho + bebida fermentada (ex: yakult)

    Quarta: Pão integral com patê de ricota + suco de uva + espetinhos de frutas

    Quinta: Cookies integrais + achocolatado + 1 fruta

    Sexta: Cubinhos de queijos variados + 1 melão picado



    Veja dicas de lanches divertidos para incentivar seu filho:

    Assista à um vídeo sobre lancheira saudável:


    Postado no youtube por: "VeronicaLaino" - Video do Programa "TVendo e Aprendendo".

    Lembre-se: Criar o hábito de alimentação saudável na infância é "plantar" uma alimentação saudável do adulto.

    Dica de alimentos para uma lancheira saudável - clique aqui 

    Boa sorte!

    Até mais.